quarta-feira, 16 de março de 2011

O Cinema Novo

VERDES ANOS_Paulo Rocha 1963

“Um filme charneira que corta com o lado queirosiano de que o cinema português tinha sido sempre involuntário herdeiro para o re-ligar a uma tradição fantomática em que o fatalismo seria o único fio condutor. Essa cidade provincial era agora projectada de forma descentrada, mostrando uma desordem de terrenos vagos e incultos, com jardins sem flores alternados com uma arquitectura de favela que começou a propagar-se. “ Joao Benard da Costa Cahiers du cinema


BELARMINO_FERNANDO LOPES 1964


Uma abordagem inversa à de Paulo Rocha em que a “portentosa Lisboa do filme só pode levá-lo ao K.O. em qualquer round” mas que nunca leva Berlarmino, um sobrevivento nato, definitivamente ao tapete. “ Esperam de 1 a 10 que a gente, oxalá, não se levante/- e a gente levanta-se, pois pudera, sempre.”Alexandre O’neill, poema “Belarmino”

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